Todo caminhoneiro sabe que a embreagem dos caminhões que trafegam em rotas urbanas acabam se desgastando mais rápido do que aqueles que rodam a maior parte do tempo por rodovias e exigem menos trocas de marchas. Um veículo que circula a maioria do tempo em estradas pode chegar até a 400 mil quilômetros precisar trocar, enquanto outro que circula a maior parte do tempo dentro das cidades dura, em média, dura até 50 mil quilômetros.
Isso se dá porque a embreagem é o conjunto de componentes cuja função consiste em transmitir a potência do motor para a caixa de transmissão, e daí para o diferencial e rodas, através desses acoplamentos suaves e sem ruídos nas partidas, permitindo desacoplamento do motor nas mudanças de marchas ou em outras ocasiões.
A durabilidade depende também da forma como o motorista pilota o caminhão. apoiar o pé sobre o pedal de embreagem provoca sobrecarga no rolamento de acionamento e deslizamento continuo da embreagem, isto aquece e desgasta os componentes. A mesma situação acontece nos casos em que o motorista mantém o veículo na embreagem em aclives aguardando sinal de partida ou em outras situações.
As mudanças duras de marchas também são prejudiciais, provocam trancos fortes na embreagem e causam desgaste e aquecimento excessivo dos componentes. Outra prática nociva é sair com o veículo em marcha alta, pois ocasiona trancos à embreagem e aos componentes do sistema de transmissão de força.
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